sábado, 29 de outubro de 2011

MLB | St. Louis está em festa!

Após 5 anos, o St. Louis Cardinals chegou à World Series e, mais uma vez, chegou ao título ao derrotar o Texas Rangers por 4 jogos a 3. Foi a primeira vez desde 2002 que a grande final da MLB chegou à sétima partida para que o campeão fosse conhecido (naquele ano, o então Anaheim Angels reverteu a vantagem de 3 jogos a 2 que o San Francisco Giants construiu e venceu a World Series). Ontem, no Busch Stadium em St. Louis, o jogo decisivo não foi tão emocionante quanto o jogo 6 (talvez um dos melhores jogos da história da pós-temporada e que merece um post à parte, que pretendemos escrever em breve...), mas também foi uma partida com mudanças no placar e alternativas para ambos os times.

Chris Carpenter arremessa no começo do jogo 7 da World Series
Como esperado após as chuvas em St. Louis que adiaram o jogo 6 de quarta para a última quinta-feira, Chris Carpenter foi para o montinho pelos Cardinals mesmo com apenas 3 dias de descanso. E o começo do jogo levou a crer que isso seria um fator contra Carpenter, uma vez que logo na primeira entrada, o ataque dos Rangers produziu 2 corridas, anotadas por Elvis Andrus e Josh Hamilton com apenas um eliminado em campo. Entretanto, isso foi o máximo que o time do Texas conseguiu durante toda a partida, já que Carpenter não cedeu mais nenhuma corrida nas 5 entradas seguintes, conseguindo 5 strikeouts.

O ataque dos Cardinals não deixou barato e, logo na parte de baixo da primeira entrada, também anotou 2 corridas contra o calouro Matt Harrison, arremessador dos Rangers. As corridas foram impulsionadas por meio de uma rebatida dupla do terceira-base David Freese (o herói do jogo 6), que impulsionou Albert Pujols e Lance Berkman para o home plate. Na terceira entrada, o outfielder Allen Craig bateu um homerun contra Harrison e deu a vantagem para os Cardinals no placar. O jogo, entretanto, foi decidido na quinta entrada, quando os Cardinals anotaram 2 corridas sem conseguir uma única rebatida na entrada! Sim, é verdade: Scott Feldman (que substituiu Harrison na entrada) e C.J. Wilson (que substituiu Feldman), através de walks cedidos e bolas jogadas nos adversários, "impulsionaram" o ataque dos Cardinals. Em Texas, muitos torcedores e jornalistas provavelmente estavam questionado o por quê do manager Ron Washington não ter colocado o arremessador Derek Holland desde o começo da partida, uma vez que Holland havia dominado o ataque dos Cardinals no jogo 4 e estava disponível para começar o jogo.

St. Louis Cardinals comemoram o 11º título da WS em sua história
Depois disso, os Cardinals não foram mais ameaçados na partida e, após um flyout de David Murphy (defendido por Craig, fechando a 9ª entrada), a vitória por 6 a 2 estava garantida e a festa estava pronta para o 11º título da World Series na história da franquia. Com muita justiça, Freese foi eleito o MVP (jogador mais valioso) da World Series, tornando-se apenas o sexto jogador da história da MLB a receber o prêmio de MVP da final de Liga e da World Series no mesmo ano. Além disso, as 21 corridas impulsionadas por Freese durante a pós-temporada de 2011 iguala o recorde histórico de todos os tempos.  Esse foi o segundo título de WS para o primeira-base Albert Pujols, que a partir de hoje, é o agente livre mais assediado da MLB. Mas, se depender dos torcedores dos Cardinals, Pujols não sairá de St. Louis tão cedo: a frase "If you sign him, we will come" (numa clara referência ao filme "Campo dos Sonhos"), escrita em um dos vários cartazes vistos no meio da torcida dos Cardinals, deixa claro o que a torcida quer. Mas, por enquanto, apenas há tempo para comemoração em St. Louis.

Essa foi, sem dúvida, uma das melhores temporadas da MLB de todos os tempos, com grandes momentos, como o último dia da temporada regular (no qual os favoritos Boston Red Sox e Atlanta Braves foram eliminados e os azarões Tampa Bay Rays e St. Louis Cardinals conseguiram classificações via Wild Card que pareciam impossíveis antes do início de setembro), os duelos de arremessadores nas Divisional Series, a potência dos ataques nas finais de Liga e as performances de Pujols e Freese nos jogos 3 e 6, respectivamente. E que venha logo a temporada 2012!


E algumas notícias para começar o período intertemporadas...


- John Lackey, arremessador do Boston Red Sox, submeteu-se à famosa cirurgia Tommy John no cotovelo direito e certamente perderá toda a temporada 2012. Talvez essa lesão explique seu desempenho pífio durante toda a temporada de 2011: apenas 12 vitórias em 28 jogos e um ERA (média de corridas sofridas a cada 9 entradas) de 6,41, o pior da história para um arremessador da MLB que começou, no mínimo, 25 partidas. É o segundo arremessor do Red Sox que se submete à Tommy John em apenas 1 ano, já que Daisuke Matsuzaka já havia se submetido à mesma cirurgia no começo de 2011.

- Theo Epstein, ex-General Manager dos Red Sox, assumiu o comando das operações no Chicago Cubs, com a difícil tarefa de levar o time ao título da World Series pela primeira vez desde 1908 (a maior "seca" da história das grandes ligas norte-americanas). Epstein, entretanto, pretende fazer um trabalho parecido com o que fez em Boston, priorizando a formação de jogadores nas Minor Leagues para formar um time competitivo por anos. Mas, antes disso, Epstein tem problemas mais urgentes, como discutir a renovação de contrato do terceira-base Aramis Ramírez.

domingo, 23 de outubro de 2011

MLB | O jogo que entrou para a história da World Series

Ontem, 22 de outubro de 2011, foi um dia que entrou para a história da Major League Baseball. Não apenas pelas 16 corridas anotadas pelo St. Louis Cardinals, um recorde da franquia na pós-temporada e que determinou sua vitória no jogo 3 da World Series (abrindo 2 jogos a 1 contra o Texas Rangers), mas principalmente pela performance de Albert Pujols, primeira base dos Cardinals e considerado por muitos o melhor jogador da MLB na atualidade.

Albert Pujols bate seu terceiro HR no jogo 3 da World Series
Em pleno Rangers Ballpark em Arlington, Texas, Pujols igualou o recorde da MLB de homeruns em uma partida de World Series: foram simplesmente TRÊS bolas que foram parar do outro lado do muro na partida de ontem, igualando a marca de Babe Ruth (que conseguiu o feito em 1926 e 1928) e do "Mr. October", Reggie Jackson (1977). Mas depois de ontem, o técnico de rebatedores dos Cardinals, o ex-jogador Mark McGwire afirmou após a partida que Pujols é o novo "Mr. October". Além dos 3 HRs anotados, Pujols conseguiu 5 rebatidas em 6 oportunidades no bastão, além de impulsionar 6 corridas (igualando o recorde da World Series de RBI de um jogador numa única partida).
Vale observar que, antes do jogo de ontem, Pujols não havia conseguido nenhuma rebatida nos dois primeiros jogos da WS contra os Rangers (0-7 no bastão) e tinha apenas 3 rebatidas se contarmos também a World Series de 2006, vencida pelos Cardinals. Para se ter uma idéia da importância do recorde de Pujols, Tom Verducci (colunista da renomada revista norte-americana Sports Illustrated) comparou o feito de ontem com o famoso discurso de Abraham Lincoln em Gettsburg e com o lendário show do guitarrista Jimi Hendrix no festival de Woodstock: segundo Verducci, "as performances de suas vidas". 


Yorvit Torrealba é vítima de um dos 3 erros defensivos de seu time
Fato é que o grande momento da carreira de Pujols (até o momento, pelo menos...) ajudou os Cardinals a abrirem uma vantagem para o time do Texas que pode ser irreversível se o time de St. Louis vencer o jogo 4, que será hoje à noite. Mais do que vencer hoje, os Rangers têm que superar o peso psicológico da derrota de ontem, não apenas pelas 16 corridas sofridas, mas pelos erros defensivos (foram 3 erros ontem, incluindo um arremesso errado do primeira-base Mike Napoli que o catcher Yorvit Torrealba não conseguiu segurar, dando 2 corridas de graça para os Cardinals e prolongando uma 4ª entrada desastrosa, na qual os Rangers sofreram 4 corridas e não conseguiram se recuperar mais) e pela péssima partida de seu bullpen, que havia cedido apenas 6 corridas durante toda a pós-temporada. Isso até ontem, quando tomou 11 corridas (sendo 10 merecidas) em apenas 5,1 entradas. Independentemente de quem ganhar a World Series neste ano, a grande noite de Albert Pujols não será esquecida. Mas, se os Cardinals vencerem a WS, a noite de ontem se tornará mais especial ainda.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

NFL | As surpresas (e decepções) nas 5 primeiras semanas

Primeiramente, peço desculpas por não postar nada sobre as Semanas 3 e 4 da NFL. Essas últimas 2 semanas foram, digamos assim, bem intensas pra mim. Mas agora, tentarei postar sobre a NFL e as outras ligas dos EUA com maior regularidade. Para compensar, vou fazer um resumo do que aconteceu nessas 3 últimas semanas, falar sobre as surpresas (hello, Detroit Lions!) e decepções (what a shame, Philadelphia Eagles!) e alguns outros detalhes.
O técnico dos Raiders, Hue Jackson, se emociona após o jogo

Impossível não começar esse resumão falando sobre a partida do último domingo entre Oakland Raiders e Houston Texans, o primeiro jogo dos Raiders após a morte de seu proprietário Al Davis no último dia 8, aos 82 anos de idade. Apesar dos últimos anos desastrosos dos Raiders (dentro e fora de campo), é inegável a importância de Davis para a unificação da antiga AFL (American Football League) com a antiga NFL, formando a liga como ela é hoje, além de ter sido campeão do Super Bowl com os Raiders 3 vezes (1976, 1980 e 1983), sempre atuando nos bastidores. A vitória dos Raiders por 25 a 20 (em Houston), além de ter tido um apelo emocional muito grande por causa do momento da franquia, foi decidida por um detalhe, no mínimo, irônico: o TD (de 34 jardas) da vitória dos Raiders foi anotado pelo wide receiver Darrius Heyward-Bey, a escolha da primeira rodada do draft de 2009 e que foi bancado pelo próprio Al Davis, que foi criticado pela mídia norte-americana por priorizar a escolha de um WR na primeira rodada do draft quando o time tinha outras necessidades mais urgentes. Neste mesmo jogo, o kicker dos Raiders, Sebastian Janikowski, anotou 3 field goals de pelo menos 50 jardas, um recorde da franquia.

Após 5 semanas, Green Bay Packers e Detroit Lions são os dois únicos times da liga que ainda estão invictos (5 vitórias nas 5 primeiras partidas). Apesar dos problemas com a defesa, que está cedendo muitas jardas aos adversários (375,6 jardas por jogo, a 12ª pior marca da liga, e uma média de 6,1 jardas por jogada do adversário, a 6ª pior da NFL), o ataque dos Packers continua funcionando muito bem, com Aaron Rodgers distribuindo o jogo para seus alvos de forma incrível. A título de curiosidade, Rodgers conseguiu completar pelo menos 1 passe para 12 jogadores diferentes na vitória dos Packers contra os Falcons, em Atlanta no último Sunday Night Football. Esse é um recorde da NFL, que já havia sido alcançado por... sim, ele mesmo, Brett Favre, o quarterback antecessor de Rodgers no comando do ataque dos Packers, que conseguiu a marca em 1993.


O Detroit Lions é, com certeza, a grande surpresa positiva da temporada 2011 da NFL até o momento. Com um ataque muito forte, comandado pelo jovem QB Matthew Stafford e pelo excelente WR Calvin "Megatron" Johnson (451 jardas na temporada, 5ª melhor marca da NFL; 9 TDs, melhor marca da liga), e uma defesa que evoluiu muito da última temporada para a atual (muito por causa do DT Ndamukong Suh, que vem fazendo um excelente trabalho na linha defensiva dos Lions), o time de Detroit vem fazendo uma grande temporada, marcada por viradas em todos os jogos. Em especial, na partida contra os Cowboys em Dallas na Semana 4, os Lions perdiam por 24 pontos de diferença e buscaram uma virada praticamente improvável, com 2 TDs de retorno após 2 interceptações contra Tony Romo e dois TDs excepcionais de Megatron. Um desses TDs pode ser visto no vídeo abaixo. Repare que Johnson estava marcado por TRÊS defensores dentro da endzone dos Cowboys, mas mesmo assim, fez uma grande recepção:


Os dois times, rivais da divisão Norte da NFC, já abriram 3 jogos de vantagem contra o Chicago Bears, terceiro da divisão com apenas 2 vitórias em 5 jogos. Se o panorama não mudar até o final da temporada regular, provavelmente teremos os dois times classificados para os playoffs, um como campeão da divisão e o outro como Wild Card.

Do outro lado da moeda, poderíamos falar facilmente que a grande decepção da temporada até o momento é o Indianapolis Colts, que junto com o Miami Dolphins e o St. Louis Rams, não venceu nenhum dos seus jogos na temporada até o momento. Mas o que esperar de um time que perdeu seu QB titular (provavelmente pro resto da temporada) e, sem dúvidas, um futuro Hall of Fame da NFL? Curtis Painter, terceiro QB do elenco, vem fazendo um trabalho decente nas últimas partidas, mas ele não é Peyton Manning. Os problemas defensivos dos Colts, que já eram visíveis quando Manning estava jogando mas eram minimizados pela capacidade do QB dos Colts manter a defesa descansada ao queimar o relógio durante as campanhas ofensivas, finalmente vieram assombrar o time de Indianapolis, que tem tudo para garantir a primeira escolha do draft no ano que vem.

Michael Vick, após sofrer sua 4ª interceptação na partida contra os Bills
Mas não, os Colts não são a grande decepção até o momento. Temos que dar essa "honra" ao Philadelphia Eagles, que venceu apenas 1 de seus 5 jogos na temporada. O time que veio como a grande força da NFL para 2011 (pelo menos no papel...) depois da contratação do excelente cornerback Nmandi Asomougha (que era agente livre depois do fim de seu contrato com os Raiders) e de renovar o contrato com Michael Vick, venceu apenas uma vez (na primeira semana), e justamente contra o St. Louis Rams, um time que ainda não venceu na temporada. O começo promissor foi logo substituído por fumbles perdidos, interceptações, erros defensivos e, com isso, vieram as derrotas para Falcons, New York Giants, San Francisco 49ers e Buffalo Bills. Vick já sofreu 7 fumbles (3 deles foram recuperados pelas defesas adversárias) e foi interceptado 7 vezes na temporada (ambas são as piores marcas da NFL), 4 delas apenas na partida contra os Bills na última semana. A título de curiosidade, Vick sofreu 11 fumbles na temporada 2010 inteira. A defesa dos Eagles é a sexta pior em pontos sofridos por partida (26,4) e forçou apenas 5 erros na temporada (3 interceptações, 2 fumbles recuperados). Se os Eagles ainda pensam em ir para os playoffs, é melhor começar a vencer, pois raramente um time que perde 4 dos primeiros 5 jogos vai para os playoffs...

Após 5 semanas, essa é a classificação dos times neste temporada da NFL (em itálico, os líderes de divisão e, em parênteses, o número de vitórias e derrotas, respectivamente):


AFC (American Football Conference)

Divisão Leste: 
Buffalo Bills (4-1) 
New England Patriots (4-1)
New York Jets (2-3)
Miami Dolphins (0-4)

Divisão Norte:
Baltimore Ravens (3-1)
Cincinatti Bengals (3-2)
Pittsburgh Steelers (3-2)
Cleveland Browns (2-3)

Divisão Sul:
Houston Texans (3-2)
Tennessee Titans (3-2)
Jacksonville Jaguars (1-4)
Indianapolis Colts (0-5)

Divisão Oeste:
San Diego Chargers (4-1)
Oakland Raiders (3-2)
Kansas City Chiefs (2-3)
Denver Broncos (1-4)


NFC (National Football Conference)

Divisão Leste: 
Washington Redskins (3-1) 
New York Giants (3-2)
Dallas Cowboys (2-2)
Philadelphia Eagles (1-4)

Divisão Norte:
Green Bay Packers (5-0)
Detroit Lions (5-0)
Chicago Bears (2-3)
Minnesota Vikings (1-4)

Divisão Sul:
New Orleans Saints (4-1)
Tampa Bay Buccaneers (3-2)
Atlanta Falcons (2-3)
Carolina Panthers (1-4)

Divisão Oeste:
San Francisco 49ers (4-1)
Seattle Seahawks (2-3)
Arizona Cardinals (1-4)
St. Louis Rams (0-4)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

MLB | Definida a final da Liga Americana

Ontem tivemos o quinto, e último, jogo da segunda semifinal da Liga Americana entre Detroit Tigers e New York Yankees, no novo Yankee Stadium. O Texas Rangers já estava classificado para a final da Liga Americana (venceu a série contra o Tampa Bay Rays por 3 jogos a 1 na primeira semifinal) e apenas aguardava a definição de seu adversário. E o que se viu ontem foi uma partida tensa, emocionante, e decidida por detalhes, do começo ao fim.


Delmon Young percorre as bases após seu HR
O começo da partida foi incrível para os Tigers, que conseguiram dois homeruns consecutivos (Don Kelly e Delmon Young) logo na primeira entrada contra o arremessador calouro Iván Nova, que apesar das 2 corridas cedidas no começo, fez uma boa segunda entrada, antes de ser tirado do jogo pelo manager dos Yankees, Joe Girardi. (Nova teria uma pequena lesão no cotovelo do braço direito, com o qual arremessa as bolas.) Na 5ª entrada, o ataque dos Tigers conseguiu mais uma corrida, com uma rebatida simples de Victor Martínez que impulsionou Austin Jackson para o home plate, dando a seu time a liderança no placar por 3 a 0. O curioso é que quem estava no montinho pelos Yankees neste momento era C.C. Sabathia, que fez um jogo 3 muito ruim e que ontem veio do bullpen, e não fez um bom trabalho. Do lado dos Tigers, Doug Fister manteve o time de Detroit na liderança, arremessando em 5 entradas e cedendo apenas uma corrida (um HR para Robinson Canó nesta mesma 5ª entrada), com 2 walks e 4 eliminações por strikeout.


Alex Rodríguez sofre o strikeout na 7ª entrada
Na sétima entrada, o momento que definiu a partida: Joaquin Benoit, que entrou no lugar de Max Scherzer (que havia substituído Fister na 6ª entrada), lotou as bases com apenas uma eliminação e estava sofrendo para encontrar a zona de strike em seus arremessos. Ao enfrentar Alex Rodríguez (que havia conseguido apenas 2 rebatidas nos 4 jogos anteriores da série), Benoit conseguiu um strikeout chave para manter a vantagem dos Tigers. Com dois eliminados, os Yankees ainda conseguiriam anotar uma corrida, com o walk com bases lotadas cedido por Benoit para Mark Teixeira, mas o fato é que se A-Rod tivesse conseguido, no mínimo, uma rebatida de sacrifício, a situação na entrada poderia ter sido bem diferente. Apesar dos problemas, Benoit fechou a sétima e oitava entradas sem sofrer mais nenhuma corrida. E o placar se manteve 3 a 2 para os Tigers antes da 9ª entrada.


Valverde (46) comemora a vitória dos Tigers
Mariano Rivera (o lendário fechador dos Yankees), em apenas 5 arremessos, fechou sua participação na última entrada facilmente. Restava a José Valverde fazer a mesma coisa para que os Tigers chegassem à final da Liga Americana pela primeira vez desde 2006. E, surpreendentemente - dada a forma dramática com que Valverde fechou as partidas que os Tigers venceram, Valverde fechou o jogo facilmente contra Curtis Granderson, Canó e A-Rod, que sofreu mais um strikeout na partida (foram 3 strikeouts ontem), fechando de forma melancólica sua participação e a do New York Yankees na pós-temporada de 2011, e abrindo espaço para a comemoração do time de Detroit, que enfrentará os Rangers na final da Liga Americana a partir do próximo sábado, numa melhor de 7 partidas na qual o time do Texas tem a vantagem de jogar até 4 partidas em sua casa por ter feito melhor campanha que o time de Detroit durante a temporada regular. A notícia boa para os Tigers é que Justin Verlander estará disponível no jogo 1 para enfrentar o poderoso ataque dos Rangers. A má notícia é que Delmon Young, que está jogando muito bem desde que veio para os Tigers antes do prazo limite de trocas em julho (ele jogava no Minnesota Twins), sofreu uma lesão muscular e poderá desfalcar o time na continuidade da pós-temporada.


Enquanto isso, na Liga Nacional...

A definição dos finalistas da Liga Nacional será hoje, com o jogo 5 das séries: St. Louis Cardinals x Philadelphia Phillies e Arizona Diamondbacks x Milwaukee Brewers.

A série entre Phillies e Cardinals parecia definida quando o time da Philadelphia venceu o terceiro jogo em St. Louis, mas os Cardinals se recuperaram e venceram o jogo 4 para empatar a série. Hoje, na Philadelphia, um duelo de arremessadores muito aguardado: Chris Carpenter (Cardinals), que foi mal no jogo 3, tentará se recuperar contra o sempre perigoso Roy Halladay (Phillies).

A série ente D-Backs e Brewers volta para Milwaukee após duas vitórias seguidas do time do Arizona em seus domínios, quando se pensava que os Brewers venceriam facilmente após suas 2 vitórias em Milwaukee. Hoje, teremos uma reprise do duelo de arremessadores do jogo 1: Yovani Gallardo (que dominou o ataque dos D-Backs no jogo 1) entrentará Ian Kennedy (que sofreu demais contra o forte ataque dos Brewers no jogo 1).

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O dia em que o Red Sox partiu meu coração

Por Caio Lissoni

28 de Setembro, o dia que não terminou, ao menos para mim, um maluco, apaixonado pelo Boston Red Sox.
Recordo-me que quando eu comecei a torcer pelo Red Sox em torno de 2003 eu ouvi a seguinte frase: “Um dia eles ainda vão partir o seu coração”, pois bem esse dia foi ontem. Como que uma equipe no dia 02 de setembro que tinha uma vantagem de nove jogos pode permitir que o Tampa Bay Rays chegasse ao ultimo dia de jogos empatado? Como uma equipe pode ter uma seqüência de sete vitorias e 19 derrotas durante o mês de setembro? Como uma equipe pode ter arremessadores tão patéticos e bisonhos na rotação titular e no bullpen?

Vamos falar mais especificamente sobre a rodada de ontem. Na Florida o Rays enfrentava o maior rival de Boston os Yankees, dispostos a prejudicar de qualquer forma a equipe da Nova Inglaterra. Enquanto isso em Baltimore, o Red Sox jogava suas ultimas fichas contra o Orioles. Boston saiu na frente, Baltimore virou, o Red Sox passou à frente novamente com um home run de Dustin Pedroia, até que na 7ª entrada o jogo foi parado pela chuva. Nessa altura o jogo na Florida já estava praticamente decidido com 7-0 Yankees ao final da 7ª entrada. Foi ai que o imponderável resolveu aparecer. Joe Girardi manager dos Yankees sacou as estrelas Derek Jeter, Curtis Granderson, Mark Teixeira, Robinson Cano e Nick Swisher e para completar não colocou Mariano “El poderoso Chefon” Rivera, o melhor Closer de todos os tempos da MLB, para encerrar a partida. O resultado disso foi que os Yankees passaram ceder muitas corridas, e os Rays aproveitando disso anotaram seis corridas na oitava entrada e com outra corrida no nono inning, a equipe da casa empatou o duelo por 7 a 7. Em Baltimore o jogo recomeçou e logo chegamos à nona entrada, Jonathan Papelbon o closer de Boston entra para garantir a vitória de Boston, porem não foi isso o que aconteceu. Ele cedeu o empate numa rebatida de Nolan Reimold e à 01:02h (hora de Brasília) mesmo com dois eliminados, Robert Andino rebateu para o campo centro esquerdo e o pinch-runner Kyle Hudson anotou a corrida da vitoria do Baltimore Orioles por 4-3.
Restava ao Red Sox torcer pelo rival Yankees, só que exatos 3 minutos depois do final do jogo de Boston, já na 12ª entrada, com um home-run de Evan Longoria, o Tampa Bay virou de maneira cinematográfica o jogo e garantiu sua vaga eliminando o Red Sox dos playoffs.
Essa não foi apenas uma derrota de Boston, foi o maior colapso de uma equipe durante o mês de setembro na historia de 110 temporadas da MLB. Alguns dizem que essa derrota foi pior do que a derrota na World Series de 1986 com o erro patético de Bill Buckner. E para mim foi um golpe devastador, por que durante os seis meses de temporada regular em nenhum momento me passou pela cabeça que o Red Sox não iria para a pós temporada, e que jamais Tampa iria conseguir tirar a vantagem de nove partidas, pois bem isso aconteceu, e de que forma eu aceitaria isso? Bom, posso lhes garantir não foi fácil, não consegui dormir pensando no que havia acontecido e que eu estava presenciando a historia passando na frente do meus olhos, meu dia foi completamente hostil, em um clima pesado, lembrando à velório, fiquei o dia todo chateado. Mas o que me resta é levantar a cabeça, porque derrotas acontecem especialmente com Boston, só que ano que vem em Abril, é uma nova temporada e eu com toda a certeza estarei gritando: “Lets Go Red Sox”

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

NFL | Resultados e comentários sobre a Semana 2

E mais uma semana da NFL se foi. Após 2 rodadas, temos 7 equipes invictas (Patriots, Jets, Bills e Texans na AFC; Redskins, Lions e Packers na NFC) e 7 times que ainda não conheceram a vitória nesta temporada (Dolphins, Colts e Chiefs, na AFC; Vikings, Panthers, Rams e Seahawks, na NFC).

Ryan Fitzpatrick (14) comandou a virada dos Bills
Dentre os destaques positivos até o momento, temos o Buffalo Bills, que venceu seus 2 primeiros jogos na temporada, anotando um total de 79 pontos (melhor marca da temporada). No domingo, os Bills receberam o Oakland Raiders e os dois times protagonizaram um jogo emocionante e cheio de viradas no placar no segundo tempo, incluindo a derradeira campanha ofensiva dos Bills nos minutos finais do jogo, que culminou num touchdown do wide receiver David Nelson após passe fácil de Ryan Fitzpatrick (que terminou a partida com 264 jardas, 3 TDs e uma interceptação), decretando a vitória dos Bills por 38 a 35. 

Com esse bom começo, aumenta a expectativa para o jogo do próximo domingo contra o rival de divisão (e também invicto na temporada) New England Patriots. Vale lembrar que os Patriots venceram os últimos 15 duelos contra os Bills, mas tudo leva a crer que o confronto do ataque consistente do time de Buffalo contra a irregular defesa dos Patriots será uma das chaves do sucesso de um dos times na partida. E, claro, será interessante ver como a defesa dos Bills trabalhará contra o jogo aéreo dos Patriots, o melhor da atual temporada em jardas conquistadas até o momento.

Outro time que surpreende positivamente é o Detroit Lions, que também está invicto após 2 partidas. É bem verdade que o Kansas City Chiefs (forte candidato a pior time da temporada, ainda mais agora com a perda do running back Jamaal Charles, que ficará de fora do resto da temporada por ter rompido ligamentos do joelho esquerdo no jogo de domingo) não ofereceu resistência alguma para o ataque dos Lions (que venceu por fáceis 48 a 3), mas é inegável a evolução do time de Detroit nesta temporada, graças ao excelente trabalho ofensivo do QB Matthew Stafford, que está cada vez mais afinado com seu alvo favorito, Calvin Johnson. Além disso, a nova dupla de defensive tackles, formada por Ndamukong Suh e o calouro Nick Fairley promete fazer muito barulho nesta e nas próximas temporadas.

Peyton Hillis (40) comemora seu TD contra os Colts
Do outro lado da moeda, há de se lamentar a péssima campanha do Indianapolis Colts, que foi presa fácil do Houston Texans na primeira semana e no domingo passado, perdeu em casa para o Cleveland Browns por 27 a 19. É inegável que a ausência de Peyton Manning faz com que o Colts passe de um time que briga pelo Super Bowl para um time sem brilho ofensivo, o que escancara mais ainda os problemas defensivos que o time "empurrava com a barriga" por causa da presença de Manning em campo, mas que agora estão muito claros. E a tendência é que a situação apenas piore, pois existe a real possibilidade da temporada de Manning ter chegado ao fim antes mesmo de ter começado (devido à segunda cirurgia no pescoço a que foi submetido, a terceira em apenas 19 meses) e o Houston Texans, com seu poderoso ataque, surge como uma força dentro da divisão Sul da AFC disposta a interromper o reinado dos Colts dentro da divisão.

Outro time que decepciona bastante é o Minnesota Vikings, que perdeu seus dois primeiros jogos na temporada. Em ambos os jogos, chegou a estar na frente por pelo menos 10 pontos (no jogo de domingo passado contra o Tampa Bay Buccaneers chegou a abrir 17 pontos no intervalo). Mas na hora de finalizar as partidas, tudo deu errado e os Vikings cederam a virada para San Diego Chargers e Buccaneers (que venceram por 24 a 20 em pleno Metrodome, estádio dos Vikings). E parte desse fracasso ofensivo se deve, principalmente, à ineficácia do veterano QB dos Vikings, Donovan McNabb. Todos sabiam que McNabb está na curva descendente em sua carreira, mas os Vikings acharam que McNabb seria uma solução para seu eterno problema com quarterbacks. Entretanto, a julgar pelo começo de temporada de McNabb, a coisa não será assim: foram apenas 39 jardas aéreas e apenas 7 passes completados em 15 tentativas (com um TD e uma interceptação) contra os Chargers; contra os Bucs, seus números aumentaram significativamente (18 passes completos para 228 jardas), mas não anotou nenhum TD - os 2 TDs ofensivos dos Vikings no domingo foram anotados via jogo terrestre. Se McNabb continuar jogando mal dessa forma, as chances dos Vikings de irem para os playoffs diminuirão de forma significativa.

Michael Vick (7) sofre seu 2º fumble no jogo em Atlanta
O último destaque da Semana 2 vai para o retorno do QB Michael Vick a Atlanta no jogo do Sunday Night Football, onde defendeu os Falcons nos primeiros anos de sua carreira, mas dessa vez Vick veio como um adversário, já que agora é titular do Philadelphia Eagles. Mas seu retorno a Atlanta não foi como gostaria que fosse: Vick sofreu 3 fumbles, 2 deles recuperados pela defesa dos Falcons, e foi "interceptado" uma vez (entre aspas porque a bola não foi dominada pelo defensor dos Falcons antes de tocar o chão, mas o treinador dos Eagles, Andy Reid, não desafiou a marcação de campo dos juízes). Além disso, durante o terceiro quarto da partida, Vick trombou com um jogador de seu próprio time, mordeu a própria língua e saiu do jogo com suspeita de concussão. Os Falcons venceram por 35 a 31, muito graças ao ótimo trabalho do tight end veterano Tony González, que anotou 2 TDs e Michael Turner, que passou das 100 jardas corridas e anotou um TD via jogo corrido.


Outros resultados da Semana 2:


Domingo, 18 de setembro
Jacksonville Jaguars 3 x 32 New York Jets
Baltimore Ravens 13 x 26 Tennessee Titans
Arizona Cardinals 21 x 22 Washington Redskins
Green Bay Packers 30 x 23 Carolina Panthers
Chicago Bears 13 x 30 New Orleans Saints
Dallas Cowboys 27 x 24 San Francisco 49ers (decidido na prorrogação)
Seattle Seahawks 0 x 24 Pittsburgh Steelers
San Diego Chargers 21 x 35 New England Patriots
Cincinatti Bengals 22 x 24 Denver Broncos
Houston Texans 23 x 13 Miami Dolphins



Segunda, 19 de setembro
St. Louis Rams 16 x 28 New York Giants


Algumas notas complementares sobre a Semana 2:

  • O Green Bay Packers chegou a sua sétima vitória consecutiva como visitante com a vitória de domingo. Apesar da derrota, Cam Newton passou mais uma vez das 400 jardas de passe, sendo o único QB calouro da história da NFL a anotar mais de 400 jardas em seus primeiros 2 jogos oficiais na liga.
  • O QB Tony Romo mostrou muita garra no último quarto da partida entre Cowboys e 49ers ao liderar o time na campanha do empate, mesmo com duas costelas fraturadas (ele saiu do jogo no primeiro quarto e voltou apenas no final da partida). Entretanto, após o jogo, verificou-se que Romo sofreu uma perfuração em um dos pulmões e seu status pra continuidade na temporada é incerto.
  • A NFL anunciou hoje que ficará de olho em times que simulam contusões para segurar o ataque sem conferência (a no-huddle offense), podendo punir jogadores com multas ou suspensões e os times com perda de escolhas em drafts futuros. A motivação veio após a partida entre Rams e Giants, quando dois jogadores da secundária do time de Nova York, aparentemente, simularam contusões para segurar o ataque dos Rams, que mandaram uma reclamação formal para a NFL após o jogo.

Crédito das fotos: AP Photo.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

NFL | Resultados e comentários sobre a Semana 1

Já falamos aqui sobre o primeiro jogo da temporada 2011 da NFL, a vitória do Green Bay Packers sobre o New Orleans Saints. Para terminar o relato da Semana 1 da temporada, vamos falar sobre alguns dos outros 15 jogos.

No domingo, tivemos 13 partidas: algumas sem grandes surpresas e outras com resultados surpreendentes, seja pelos placares dilatados, seja pelas famosas "zebras". Vamos destacar, em particular, 3 jogos.

Pittsburgh Steelers 7 x 35 Baltimore Ravens


Anquan Boldin comemora seu TD contra os Steelers
Massacre em Baltimore. Não existe outro termo para definir o que foi este duelo entre esses dois rivais da divisão Norte da AFC e que, literalmente, se odeiam. Entretanto, o jogo de domingo foi tão anormal que o ataque dos Ravens anotou 35 pontos, quando é muito raro ver um jogo entre esses dois times com mais de 30 pontos. Joe Flacco foi muito bem nos passes (acertou 17 de 29 tentativas, com 224 jardas e 3 TDs), mas o trabalho do quarterback foi muito facilitado graças ao excelente trabalho do running back Ray Rice (107 jardas terrestres e 1 TD, 42 jardas de recepção e 1 TD) e, principalmente, pela defesa dos Ravens, que destruiu a linha ofensiva dos Steelers, o que transformou o time de Pittsburgh em presa fácil dos veteranos Terrell Suggs (que forçou 2 fumbles), Haloti Ngata (1 fumble forçado), Ray Lewis (que forçou um fumble e conseguiu uma interceptação) e, principalmente, Ed Reed, que interceptou facilmente Big Ben 2 vezes no jogo. Ben Roethlisberger foi interceptado 3 vezes, algo que não acontecia numa partida desde 2009. Pittsburgh não havia entregado a bola para o adversário 7 vezes (os populares turnovers) em um mesmo jogo desde 1995 e perdeu o primeiro jogo da temporada pela primeira vez desde 2002.


Carolina Panthers 21 x 28 Arizona Cardinals

Cam Newton (1) brilhou em seu primeiro jogo na NFL
Desde o ano passado, perder um jogo virou rotina para o Carolina Panthers. Mas ontem, os torcedores dos Panthers tiveram um motivo para ficarem otimistas para esta e, quem sabe, muitas das próximas temporadas. E ele se chama Cam Newton (foto à direita, AP Photo). O QB calouro, primeira escolha geral no draft deste ano, teve uma partida muito boa, lançando para incríveis 422 jardas (a melhor marca para a estréia de um QB calouro na história da NFL e apenas o terceiro calouro na história a lançar para pelo menos 400 jardas em seu primeiro jogo na liga), com 2 TDs e uma interceptação. Sua precisão nos passes também chamou a atenção: foram 24 acertos em 37 tentativas. Além disso, correu 18 jardas em 8 tentativas, chegando a anotar um TD. Entretanto, este bom desempenho não foi suficiente para evitar a vitória dos Cardinals, com uma partida sem erros de seu novo QB titular, Kevin Kolb (18/27 nos passes, 309 jardas, 2 TDs).


Dallas Cowboys 24 x 27 New York Jets (Sunday Night Football)

Nick Folk (2) comemora seu FG de 50 jardas
No primeiro jogo da temporada no (rebatizado) MetLife Stadium, casa de Jets e New York Giants, o time verde da Big Apple venceu após anotar 17 pontos consecutivos no último quarto. Os Cowboys jogavam muito bem até o útimo quarto (o placar marcava 24 a 17 para os Cowboys), quando Tony Romo (que, até então, estava muito bem na partida, com 2 TDs) sofreu um fumble quando tentava entrar na endzone dos Jets, que recuperaram a bola facilmente. Só que o sempre contestado Mark Sánchez, QB dos Jets, devolveu a bola para o time de Dallas ao sofrer um fumble. A campanha seguinte dos Cowboys não apenas terminou sem pontos para o time de Dallas como terminou com um punt bloqueado e retornado para TD pelos especialistas dos Jets, empatando o jogo. Romo, que já havia passado das 300 jardas de passe, teve mais uma chance de vencer o jogo, mas foi facilmente interceptado por Darrelle Revis, o que deu a chance para Nick Folk decidir a partida com um field goal de 50 jardas e que deu a vitória para os Jets, terminando um dia inesquecível para os EUA e, principalmente, para os nova-iorquinos (por motivos óbvios...).

Outros resultados do domingo:


Atlanta Falcons 12 x 30 Chicago Bears (CHI: retorno para TD do linebacker Brian Urlacher)
Cincinatti Bengals 27 x 17 Cleveland Browns
Indianapolis Colts 7 x 34 Houston Texans (O que será dos Colts sem Peyton Manning?)
Tennessee Titans 14 x 16 Jacksonville Jaguars
Buffalo Bills 41 x 7 Kansas City Chiefs (BUF: o QB Ryan Fitzpatrick anotou 4 TDs de passe)
Philadelphia Eagles 31 x 13 St. Louis Rams
Detroit Lions 27 x 20 Tampa Bay Buccaneers
Minnesota Vikings 17 x 24 San Diego Chargers
Seattle Seahawks 17 x 33 San Francisco 49ers
New York Giants 14 x 28 Washington Redskins



Tom Brady lançou para 517 jardas e 4 TDs
A Semana 1 foi encerrada ontem com uma rodada dupla do Monday Night Football. No primeiro jogo, o New England Patriots venceu o Miami Dolphins na Flórida por 38 a 24. O destaque do jogo, como não poderia deixar de ser, foi o QB dos Patriots, Tom Brady (foto à direita, AP Photo), que alcançou a marca incrível das 517 jardas aéreas, seu recorde pessoal, recorde da franquia e recorde para um jogo de MNF. Ele acertou 32 de 48 passes, anotando 4 TDs e sendo interceptado uma vez. Outro destaque positivo para o ataque dos Patriots foi a dupla de tight ends Rob Gronkowski e Aaron Hernández, que combinaram para 189 jardas de recepção e 2 TDs. Do lado dos Dolphins, o sempre questionado QB Chad Henne também fez uma boa partida, acertando 30 de 49 passes para 416 jardas, 2 TDs e uma interceptação.


Quem também venceu fora de casa foi o Oakland Raiders, que bateu seu rival de divisão Denver Broncos por 23 a 20 no segundo jogo da rodada dupla od MNF. A marca registrada do ataque dos Raiders, o jogo corrido, entrou em cena na partida: foram 190 jardas corridas na partida (somente Darren McFadden conseguiu 150 em 22 corridas), o que acabou com a defesa dos Broncos, que se cansou bastante, muito por causa dos 3 erros de seu ataque (2 fumbles perdidos e uma interceptação). Kyle Orton lançou para 304 jardas e conseguiu um TD, mas seu desempenho não foi suficiente para dar a vitória ao time da casa, que teve um desempenho por terra pífio: apenas 38 jardas terrestres (13 delas conseguidas pelo próprio Orton). Foi a oitava vitória consecutiva do time de Oakland contra seus rivais da divisão Oeste da AFC.
Darren McFadden (22) conseguiu 150 jardas terrestres contra os Broncos