Nós entrevistamos o Gilberto Silva, hoje no Panathinaikos, Pentacampeão mundial em 2002 e mais duas Copas nas costas. Nessa entrevista, ele mostra como não foi fácil o início de carreira dele (ele chegou a parar de jogar, para ajudar a família), fala do Atlético-MG e do América-MG e mostra o que é preciso para vencer na Europa: "Eu tinha que começar do zero, conquistar um espaço no clube, aprender uma nova língua, uma nova cultura, sabia que ia ter todas as dificuldades", para não deixar passar, queria agradecer o Paulo Vilhena (assessor do Gilberto) pela força e também, avisar a todos, que amanhã, disponibilizaremos o áudio da entrevista (para quem preferir).
Agora, confira a entrevista:
# O início da sua carreira foi bem difícil. Você chegou até a parar de jogar um tempo, né ? Como foi esse começo ?
Eu cheguei no América com 16 anos. Já tinha feito teste no Atlético antes, mas não fui aprovado. Quando passei no teste do América foi a primeira vez que eu saí do interior para ficar em um clube.
Depois de um tempo, aconteceram um problemas em casa, de família. Aí, eu resolvi deixar tudo para trás, voltar para casa para ajudar meu pai. Trabalhar mesmo. Trabalhei duro e só retornei ao América com 19 anos, 2 anos e meio após a primeira saída. Nesse tempo, trabalhei em uma fábrica de doce e leite em pó em Lagoa da Prata, minha cidade, mas de vez em quando passava pela minha cabeça de voltar, para tentar uma última. Quando eu decidi realmente voltar, as coisas caminharam da melhor forma possível.
# Você iniciou sua carreira no América-MG, porém, foi convocado pela primeira vez para a seleção jogando pelo Atlético-MG, por qual deles você tem mais carinho e tem mais saudade de voltar ?
O carinho pelos dois clubes é igual. Não tem mais nem menos por nenhum deles. Em um deles foi o início de tudo, o América, foi o clube que me abriu as portas. Já no Atlético, foi o clube que me colocou na vitrine do futebol brasileiro, lá, eu tive a oportunidade de ir para a seleção. Cada um deles teve um papel muito importante na minha carreira. Um, por ter aberto as portas para mim: o América; e o outro, por ter me projetado: o Atlético. Para mim, seria difícil, até seria injusto que eu falasse que gosto mais de um do que do outro.
# Você pretende encerrar a carreira no Brasil ?
Penso nisso sim, é uma possibilidade que eu não descarto. Ainda tenho 6 meses, praticamente, de contrato aqui, meu contrato aqui vai até junho/2011, e vamos ver o que pode acontecer até lá, se porventura houver um convite, de uma forma bacana, vou pensar com muito carinho sim!
# E Algum time mineiro, de preferência ?
Se fosse para voltar, a minha preferência seria voltar para Minas. Isso é uma coisa que eu gostaria muito. Mas no meu caso, sou um profissional também, se houver uma outra possibilidade, eu vou estudar as situações, as possibilidades para realmente tomar a decisão se sim ou não, ou se vou ficar mais um tempo. Esses 6 próximos meses serão muito importantes para essa decisão, meu contrato está indo para reta final aqui no Panathinaikos.
# Há um tempo, o técnico Arsene Wenger disse que sua saída do Arsenal foi precipitada, como foi essa saída ?
Olha, eu discordo dele de ser precipitada. O motivo da minha saída, ele sabe muito bem o porquê, e grande parte disso, teve contribuição dele...
Acho que ele quiser dizer que foi uma falha dele, ele não deveria ter deixado você sair antes.
Após a Copa América de 2007, no meu retorno, normalmente eu era um dos últimos jogadores que se apresentava para a pré-temporada. Nesse ano, eu cheguei já há uma semana de começar o Campeonato Inglês e como o time já tinha participado da pré-temporada, jogado o torneio de Amsterdã, um campeonato que o Arsenal normalmente jogava. Ele manteve a equipe para o começo do campeonato, a partir do 3º jogo, eu já estava pronto para jogar, em condições de suportar um jogo, ou pelo menos, 70, 80 min. de jogo. Mas ele preferiu manter a base, até que um dia eu cheguei para ele e perguntei se tava acontecendo alguma coisa errada. Aí, a resposta dele foi que ia manter a base que ele havia feito e que eu tinha retornado depois dos outros jogadores. Algo que ele sabia que não era novidade, o que mais me causou surpresa foi que na temporada anterior, eu fui o capitão da equipe, praticamente durante todos os jogos, já que o Henry estava machucado. Esse foi o principal motivo da saída.
"Quando eu fui para a Inglaterra, meu pensamento era esse, eu tinha que começar do zero, conquistar um espaço no clube, aprender uma nova língua, uma nova cultura, sabia que ia ter todas as dificuldades"
# Você tem saudades do seu tempo de Arsenal ?
Tenho sim! Não dá para dizer que não. Tenho saudade do tempo que eu fiquei lá, do clube, foi um clube onde eu conquistei muitas coisas boas ali, foi um clube muito importante na minha carreira, me ajudou bastante. Saudade da tranquilidade, da organização, coisa que o inglês sabe fazer bem em relação ao futebol. Pelo menos, o que eu aprendi no Arsenal.
No momento que eu decidi a saída, nas conversas que eu tive com ele, não senti, da parte dele, uma certa segurança que eu teria chance de jogar novamente, já que eu não tinha jogado, praticamente, quase toda uma temporada, eu joguei poucos jogos. Um dos motivos da minha saída teve relação com a seleção, eu ainda tinha em pensamento continuar jogando pela seleção, queria jogar, ainda, mais uma Copa. Optei por sair para me manter em condições de jogo, porque eu estava perdendo essa condição ficando na reserva no Arsenal.
# E na Grécia, como é jogar aí ? Os gregos são fanáticos, não são?
Os gregos são bastante fanáticos, tem hora que até um pouco exagerado. Tem sido importante a mudança para cá também, o Panathinaikos foi um clube que me abriu as portas, me deu condições de estar jogando. Lógico que no princípio você sente uma grande diferença de sair da Inglaterra e vir para cá, mas aos poucos, eu fui me adaptando, não foi tão difícil assim e está sendo muito tranquilo, já fazem 3 anos que eu vim para cá, passou rápido, já está caminhando para o final.
# Das cidades européias onde você morou, qual cidade você mais gostou ?
Cada lugar tem seu lado legal e outro que você aprecia menos. Londres, pela facilidade das coisas, as oportunidades, a agilidade em vários aspectos e uma tranquilidade maior em relação a aqui, porém, tem um clima que não ajuda muito. Aqui já é o inverso, tem um clima maravilhoso, só que tem esse outro lado, algumas coisas são lentas na forma de acontecer. Eu tento sempre focar o lado positivo de tudo. Se formos pensar, tudo tem seu lado negativo. Então, eu procuro, sempre, dar ênfase no lado positivo, porque eu acho que é assim que tem que ser as coisas.
# Os jogadores brasileiros tem mais dificuldade para se adaptar a cultura européia de determinados lugares do que os outros estrangeiros ?
Quando você vê um retorno muito precoce de vários jogadores brasileiros que já tiveram a oportunidade aqui fora e estão retornando para o Brasil, você percebe realmente isso, tem uma séria dificuldade. Não sei realmente quais os motivos, acho que cada um vive uma situação diferente em cada clube que vai. O que eu tenho para mim é o seguinte, você tem que, as vezes, pagar um preço, colocar na cabeça que nessas situações, você tem que começar tudo do zero, esquecer que você foi o último campeão brasileiro, último campeão da Libertadores, você tem que deixar isso de lado e, em termos, ter um recomeço. Quando eu fui para a Inglaterra, meu pensamento era esse, eu tinha que começar do zero, conquistar um espaço no clube, aprender uma nova língua, uma nova cultura, sabia que ia ter todas as dificuldades. Acredito que sempre que você sai, todos que saem, principalmente, para jogar fora do país, sabem que enfrentarão dificuldades, se na primeira dificuldade, seja ela a língua, que é um dos fatores que mais dificultam a adaptação, você já desanimar e querer voltar, você não vai ver graça em nada, mostra que não valeu a pena você ter saído, deveria ter ficado no Brasil.
# Na 1ª Copa que você disputou, a sua titularidade aconteceu por uma fatalidade com o Émerson que quebrou o braço. Como foi a sua noite, sabendo que você se tornaria titular da equipe ?
Primeiro, é sempre bom deixar bem claro sobre essa questão, que para o grupo em si, o acidente na véspera da estréia foi algo realmente trágico para todos nós, perdemos ali o capitão da equipe. Ele era super importante para o grupo. Quando eu fui apontado pelo Felipão, ele e o Murtosa foram até o meu quarto e me disseram que eu ia começar a partida, eu fiquei sem ter o que falar para eles, mas eles foram super tranquilos comigo, me deixaram muito a vontade, me disseram para eu fazer, simplesmente, o que eu já vinha fazendo no Atlético, se eu fizesse aquilo que eu estava fazendo no Atlético, eles já estariam contentes com isso. Acredito que eu consegui, de certa forma, fazer o que eles esperavam de mim.
"Hoje não passa não, essa é uma opção que está mais distante para mim. Eu não sei se eu tenho perfil para ser treinador, hoje eu tenho uma idéia, mas daqui um tempo, pode ser que mude."
# Como é ser campeão do mundo e ser considerado um dos principais líderes da equipe ?
É uma sensação fantástica, praticamente indescritível, e para mim, acho que o mais bacana disso tudo foi chegar no Brasil e sentir, realmente, o peso do que estava acontecendo, o que representava para um país e você estar ali, representando aquele povo todo, o país inteiro, digamos assim, você carregar a responsabilidade, através do futebol, nos ombros ali, e você só ter ideia, realmente, o que estava significando tudo que você havia conquistado quando você chega no seu país. Então, é assim, algo indescritível, mas de vez em quando, as imagens voltam na memória, você fica pensando tudo que você viveu, dias, momentos de treino, momento na chegada ao país, momento do apito final, alguns lances interessantes da partida. Às vezes dá um calafrio, dá até medo de pensar. Já se passaram quase 8 anos e ainda dá um arrepio de pensar nesse momento.
# Em 2006, muitos falaram que faltou um pouco de vontade para aquele time, como você trata essas críticas ? Você acha que faltou mesmo, não para você, mas para os seus companheiros ou você acha que foi um jogo diferente que não deu para ganhar mesmo ?
Principalmente em relação ao Brasil, onde a expectativa é muito grande com a seleção brasileira, é uma cobrança, muitas vezes, injusta, né ? Quando o Brasil jogar, tem que ganhar tudo, e por causa disso, até nós, jogadores, nos cobramos em relação a isso, nunca estamos satisfeitos com um 2º lugar, um 3º, coisa que é muito valorizada aqui fora. Eu discordo de muita coisa que foi dita, acho que ninguém entra em uma Copa do Mundo, com o pensamento de má vontade, de não querer ganhar, porque todo mundo se sacrifica bastante, fica longe da família por muito tempo. O que aconteceu, realmente, naquele jogo, não foi muito diferente da Copa que nós fizemos, nós não fizemos uma boa Copa, a seleção em si, não fez uma boa Copa, não engrenou como aconteceu em 2002, onde fizemos um jogo difícil na estréia contra a Turquia e daí em diante, a equipe se ajustou e as coisas caminharam bem, até mesmo nos momentos que o Felipão fez algumas trocas, tudo caminhou bem. Já em 2006 foi diferente, o time não conseguiu jogar como jogou no ano anterior na Copa das Confederações, mas sabemos que a responsabilidade nós temos que carregar, não podemos fugir disso, mas não por má vontade, falta de vontade de ganhar, acho que ninguém entra em um campo, principalmente em uma Copa do Mundo com esse pensamento. Infelizmente, eu tenho que reconhecer que não jogamos bem, a França foi muito melhor, soube marcar nossa saída de jogo e não conseguimos desenvolver o bom futebol durante a partida.
# E 2010, depois que o Brasil fez 1 x 0, a Holanda virou, muita gente, tentando achar algum motivo para a derrota, falou que faltou um pouco de controle emocional para alguns jogadores, o que você acha ? Acha que foi exagero da imprensa e da torcida ? Ou você acha que realmente faltou, que o time precisava de um apoio psicológico, de uma pessoa especializada no grupo ?
Penso que da forma como nós nos preparamos, quase 4 anos de trabalho, todos juntos, houve uma ou outra troca no período, mas a base foi mantida por quase 4 anos, nós nos preparamos bastante para Copa do Mundo, para agüentar a pressão e as dificuldades, e nós estávamos muito confiantes que tínhamos condições de ganhar a Copa. Nesse jogo particularmente, contra a Holanda, podemos dizer que fizemos um 1º tempo quase perfeito, viramos ganhando de 1 x 0 e no momento que tomamos o gol de empate, foi muito rápido, isso gerou uma certa insegurança no grupo, daí em diante, o time não conseguiu mais jogar da forma que jogou o 1º tempo, não esperávamos tomar o gol de empate tão cedo, o time não se encontrou mais em campo. Daí veio o 2º gol, dois gols de uma forma que o time não havia tomado nos outros jogos da Copa e nem na preparação para a Copa, uma pura falta de atenção de todo o grupo, depois foi muito mais complicado, não conseguimos furar o bloqueio deles, tentamos na base do desespero, na base da força. Fugimos um pouco da nossa característica de jogo e não conseguimos mesmo criar grandes oportunidades de gol.
# Muita gente falou que o grande culpado daquela derrota foi o Felipe Melo. Você que é um jogador calmo e disciplinado que raramente se envolve em brigas e confusões. O que você achou, você que jogou do lado dele. Você acha que ele perdeu a cabeça ? O que faz um jogador experiente perder a cabeça daquela forma ou você acha que ele não foi o culpado ? Você concorda com as críticas a ele ?
O que aconteceu naquele jogo foi que muitas coisas aconteceram com um jogador só, com o Felipe, ele fez um brilhante 1º tempo e esses incidentes aconteceram com ele no 2º tempo, no momento que perdemos o jogo. Muita gente associa o lance da expulsão à derrota, mas não foi ele, realmente, o culpado pela derrota, quando você ganha, ganha o grupo e quando você perde, perde o grupo. A seleção, em si, perdeu o jogo no momento que perdemos nossa concentração, acho que isso é o principal de tudo naquela derrota e uma coisa contribuiu com a outra, ele acabou ficando meio nervoso, se irritou, cometeu um lance infeliz, acabou sendo expulso e dificultando um pouco mais. Mas não foi ele, exatamente, o principal culpado como as pessoas colocaram, eles pegaram ele para Cristo.
# Na seleção você já foi dirigido por Felipão, Parreira e Dunga, cada um com seu estilo e filosofia de trabalho. Com qual deles você se sentiu mais a vontade pra jogar ?
Por incrível que pareça com os 3, me senti super a vontade com eles, os três sabiam a forma que eu jogava, o papel que eu desempenhava dentro de campo, dentro da minha característica, do que eu sei fazer, sempre tentei me doar bastante dentro de campo e fora de campo, sempre ser aquela pessoa que estava ali sempre para ajudar o grupo de uma forma geral. Mas assim, o legal quando você tem essas oportunidades de trabalhar com mais de um treinador é você procurar absorver tudo de bom que cada um tem, tenho certeza que eu aprendi muito com cada um e continuo aprendendo cada dia com cada treinador que eu tenho a oportunidade de trabalhar, seja nos clubes que eu trabalhei e também agora, dando sequência.
# Quem é o melhor do mundo na atualidade ?
Na atualidade é o Messi, sem dúvida.
# Como é jogar contra o Messi ?
Não é fácil, é um jogador de qualidade técnica impressionante, alterna, às vezes, o ritmo de jogo, mas sempre com a mesma qualidade, se movimenta bastante e dribla com extrema facilidade. É um jogador que você tem que ficar sempre atento, mais que o normal. Muitos treinadores gostam de fazer marcação individual e essa marcação não é tão simples, é um jogador que se movimenta por todo setor ofensivo. É um jogador super inteligente, conhece bem o espaço do campo.
# O que você pretende fazer quando parar de jogar ?
É o que eu me pergunto sempre, mas ainda não formei minha opinião, até porque eu ainda penso em jogar, sei lá, mais uns dois anos, três, até quando eu me sentir bem das pernas, para estar correndo. Vamos ver mais para frente, daqui um ano, dois, vou começar a pensar mais sério nisso. Logicamente, eu tenho muitas idéias na cabeça, do que eu vou fazer, mas não formei uma opinião forte sobre isso.
# Ser treinador passa pela sua cabeça ?
Hoje não passa não, essa é uma opção que está mais distante para mim. Eu não sei se eu tenho perfil para ser treinador, hoje eu tenho uma idéia, mas daqui um tempo, pode ser que mude. No momento, eu quero aproveitar bem, continuar jogando futebol, que é o bom da coisa, é o que eu gosto de estar fazendo, enquanto eu puder jogar em boas condições, procurar aproveitar o máximo que eu puder. Eu sou muito realista, sei que, daqui a pouco, eu tenho que já começar a me programar para o pós-futebol, mas eu quero deixar um pouquinho mais para a frente.
# O que você falaria para quem tá começando a carreira agora ?
Olha, muita disciplina, determinação, focar bem nos objetivos, o que realmente quer ser e saber que para ser jogador de futebol é necessário se sacrificar, que em muitos finais de semana, enquanto a maioria dos seus amigos está saindo para se divertir, você está em um hotel, concentrado, ou viajando. Você precisa ter essa consciência para ter a possibilidade de jogar em alto nível, só quem consegue fazer isso tem chances. Disciplina e trabalho, esse é o caminho.
# Como é conciliar a vida pessoal com o futebol ?
Muita gente tem dificuldade, né? Lógico que não é tão simples, se você não tiver muita disciplina, você acaba perdendo seu foco com relação ao futebol, à sua carreira. Isso acontece bastante, a gente está cansado de ver vários exemplos, é uma fase que você tem seus amigos que não são jogadores de futebol, que te convidam para sair, se você achar que tem que sair toda hora, você não vai conseguir treinar bem, jogar bem. Você tem que saber que será uma vida de sacrifício. Se você quiser ser jogador de futebol e ter uma carreira que dure muito tempo, você tem que ter essa consciência, não vai ser nada fácil, ao contrário do que muita gente imagina.
# As concentrações são diferentes na Europa, não ? Como são feitas ?
Nada, estou falando com você da concentração, é feita da mesma forma, concentramos um dia antes das partidas, como eu te disse antes, é um sacrifício que você tem que fazer, ficar longe da família, deixar de fazer coisas que outras pessoas, (que não jogam o futebol profissional) estão fazendo, como ir no restaurante com os amigos, ir em uma danceteria, uma festa familiar... Você vai perder muito disso, mas quando é isso que você quer, vale a pena pagar o preço. Você tem que aproveitar o máximo e se cuidar nesse aspecto, porque senão as coisas serão muito mais difíceis do que já são de uma maneira normal quando se tem toda essa disciplina.
Grande Entrevista... Ele joga muito
ResponderExcluirBela entrevista. Gilberto Silva joga muito e estamos anciosos para ele vestir o manto alvinegro de novo.
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